Significado de Documentário

Adjetivo

Relativo a documentos.

substantivo masculino

Filme montado com filmagens de acontecimentos reais: um documentário sobre os jogos olímpicos.

 

Significado de Documentarista

substantivo masculino e feminino

Cineasta ou técnico especializado em documentários cinematográficos.

 

Documentário

do·cu·men·tá·ri·o

adj

1 Relativo a documentos.

2 Que tem valor ou caráter de documento.

sm

CIN, TV Filme de caráter informativo e/ou didático dedicado a assuntos variados: animais, acontecimentos, grandes personagens ou pessoas famosas, fatos políticos, históricos e culturais, diferentes culturas, arte, emoções, saúde etc.; em geral, são filmes de curta-metragem.

 


No universo do skate, já foram feitos muitos documentários, retratando personalidades, eventos, fatos, enfim, existe uma gama imensa de peças falando do nosso tão amado esporte. Mas e no Brasil? Existem alguns que retratam a nossa cena, não estou falando aqui das tão famosas “vídeos partes”, mas de obras que mostram como esta nossa evolução, desde o inicio até os dias de hoje.


Talvez faltem alguns, mas aqui estão alguns que são marcantes e importantes na história do skate bresileiro

Documentários:

    • Posso Fazê Nada.
    • Dirty Money - A geração do Skate
    • Mario Raposo - O Primeiro Campeão Brasileiro de Skate
    • Vida sobre rodas
    • Dalua Downhill
    • Uretano no asfalto
    • Praça do Skate
    • Rua Maria Angélica
    • Ninguém Andou Mais Do Que Eu

Uretano no Asfalto

História inédita que ainda não tinha sido contada sobre as Raízes do skateboard em Sao Paulo nos anos 70. O desafio da montagem do documentário Uretano no Asfalto foi de não ser um documentário esportivo, a idéia era mostrar a cultura e o movimento que rolou na época, de como o surf e o skate não só estavam revolucionando o esporte, mas também a maneira de viver, e a influência em toda a juventude, na moda, na música e no comportamento de uma geração dos anos 70.

A proposta é que o documentário sirva de arquivo histórico e fonte de referência e pesquisa para as novas gerações, com arquivos e materiais inéditos focados exclusivamente no início do esporte e sua evolução, ajudando a manter viva a essência clássica e a liberdade do skate...o uretano no asfalto, onde tudo começou.

O doc fala um pouco sobre as influências da California, a descoberta do uretano para fabricação das rodas, a chegada em São Paulo, as ladeiras do Morunbi e do Sumaré, a criação das pistas do Alphaville e da Wave Park, campeonatos, equipes e atletas, marcas e equipamentos e sobre o comportamento da juventude, da música, moda e busca de liberdade.

Vida Sobre Rodas

Mais do que um filme sobre skate ou skatistas, “Vida Sobre Rodas” conta histórias de superação, coragem, amizade e determinação de jovens que acreditaram em um sonho e realizaram o impossível. 

O filme narra as últimas décadas do esporte no Brasil, seu vertiginoso crescimento e desenvolvimento técnico pela ótica de quem participou de toda essa revolução. Depoimentos e imagens de skatistas, jornalistas e empresários formam um mosaico que retrata os obstáculos superados pelo skate, hoje o segundo esporte mais praticado no país. No início dos anos 80, o cenário era desolador, faltavam pistas, equipamentos e apoio aos praticantes. Aos poucos, foram surgindo grupos de skatistas em São Paulo, ABC e interior. Em São Bernardo estava a pista mais famosa da época, enquanto Guaratinguetá abrigava o único campeonato nacional.

 

Praça do Skate – A Primeira Pista Pública da América Latina

Um filme documental que reúne depoimentos de pioneiros do esporte para contar a história da primeira pista construída na América Latina.

O filme, mostra depoimentos dos idealizadores da pista, dos responsáveis pela obra, realizada em plena ditadura militar, e dos primeiros frequentadores do local, como o ator Humberto Martins, o criador do programa Realce, Cesinha Chaves, o primeiro skatista a vencer um campeonato brasileiro, Mario Raposo, e Quinzinho, considerado o maior talento daquela época. Também estão no filme representantes de outras gerações, como o campeão mundial Bob Burnquist e Mineirinho.

Com 45 anos de existência e com a passagem de muitos craques skatistas, o documentário mostra como a pista modificou o cotidiano do estado do Rio de Janeiro, se tornando um dos berços do Skate Brasileiro e Mundial.

Dalua Downhill

Dalua Downhill é um documentário premiado em vários festivais de cinema no Brasil e no mundo.
Doc que conta a história da minha busca pelo título mundial de skate Downhill.
Vale a pena assistir cada episódio dessa história que não é só a minha, mas de todos skatistas brasileiros que conheço.

Posso Fazê Nada.

Produzido e lançado em 2021, o documentário Posso Fazê Nada dirigido por Welyton Crestani mostra um dos mais antigos skatistas brasileiros na modalidade do freestyle, Eddie Gralha: um retrato da resistência, da sabedoria e da malandragem na medida certa para se tornar uma lenda viva.

Segundo o diretor, o filme é uma homenagem ao Eddie, a intenção foi mostrar o véio de maneira mais intimista, deixando um pouco de lado a figura caricata que encontramos nos vídeos da internet. “Por mais carismático e moleque que o Ed seja, ele é uma pessoa com uma bagagem de vida, e vida Loka. Aquele tipo de pessoa que conversamos por horas e aprendemos muitas coisas.”

Mario Raposo – Primeiro campeão brasileiro de skate

Documentário sobre Mario Raposo, o primeiro campeāo brasileiro de skate.

Dirigido por Victor Rodrigues de Souza

Rua Maria Angélica

A ladeira do Rio onde o Skate começou!

Dirty Money - A geração do Skate

 A história de uma geração de skatistas que revolucionou a cultura de rua através do skate e mudou toda uma maneira de pensar, através de hábitos, músicas e muito amor nos anos 80 e 90 no Brasil. 

NINGÉM ANDOU MAIS DO QUE EU - MARCO AURÉLIO “JEFF”

Um documentário de Claudio Versollato A. Pereira, contando a trajetória do skatista Jeff, desde o seu primeiro contato com o skate até os dias de hoje.

Marco Aurélio "Jeff", conhecido também como Baiano / Jeff / Cocon, é um skatista local de São Bernardo do Campo, que até os dias de hoje (2019), com 50 anos, anda de skate e compete na categoria Old School.

Conhecido em todo o Brasil, não apenas pelo seu rolê, mas pela fama de ter sido um dos locais mais casca grossa, de Campon, nas décadas de 80 e 90, e também por ser um dos skatistas de alma, da velha geração, em que o seu amor pelo skate foi tão grande, que por um certo tempo, morou na pista de skate de São Bernardo, tendo a fama de zelador da pista.

Skatista polêmico, engraçado, e de diversas façanhas, como dropar a Mega Rampa, fazer double com Tony Hawk, o seu desabafo após o terceiro lugar no campeonato em Guará, com a frase  “NINGUÉM ANDOU MAIS DO QUE EU”, o deixaram mais famoso.

Em todos esses anos, ninguém andou mais do que ele.